quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL E DIVERSIDADES

Na maioria mais empresas as pessoas celebram os aniversários, às vezes setorizado, algumas vezes com a participação de todos.
Isto demonstra sensibilidade.
Devemos ter como meta o respeito ao próximo e não fazer distinções entre as pessoas.

O que difere é a hierarquia profissional e não às pessoas, que devem permanecer as mesmas, seja o João ou a Maria, do Zelador ao Diretor. Bom dia, boa tarde, boa noite, muito obrigado(a) são palavras que não podemos tirar do nosso dia a dia.
Não ocupa mais que segundos do nosso tempo.

Independentemente do lugar para onde vamos, do hospital ao clube, sempre deve haver o cumprimento, mesmo que a pessoa que deveria ter nos cumprimentado não o faça.
Sentimo-nos bem melhor e na maioria das vezes se consegue até um sorriso de quem estava cabisbaixo(a).

Na trajetória profissional deve-se tratar a diversidade, sobretudo, como questão cultural, porque incorrer, por descuido, no deslize de tratamento desigual dispensado a colegas por opiniões divergentes da nossa é mais comum do que podemos imaginar.

Principalmente quando se procura resolver atrito de opiniões divergentes entre a geração X e Y com o mesmo tratamento que era dispensado à geração X.
Por exemplo, meus pais foram da geração Baby Boomer, eu da geração X e a maioria dos colaboradores atuais da geração Y, ou seja, não adianta proibir o uso do celular e sim, o seu uso indiscriminado (conversa paralela ao serviço).
Os colegas devem estar cientes de que a utilização do celular no local de trabalho deve ser exclusiva para ligações de urgência.

Efetivamente as gerações X e Y são como “água e vinho”.
As leis mudaram e muitos jovens ficam ociosos por mais tempo que o necessário, então a solução é que realizem pequenos serviços em casa para aprender o significado de trabalho desde cedo.
Aos 16 podem trabalhar em regime de experiência, mas o que vemos hoje são filhos dependendo dos pais numa média bem maior do que antigamente, antes praticamente ao final de seu curso de graduação a pessoa já tinha estabilidade profissional e financeira.


Com o excesso de mão-de-obra e a concorrência da atualidade, os filhos estão sob a dependência financeira dos pais até conseguirem um emprego que os faça tornarem-se independentes, entre os 25/30 anos, quando não mais.
Como bem ponderou o saudoso Tancredo Neves “não são os homens, mas as idéias que brigam”.

Não é querer que os jovens passem pelo que nós passamos e sim que saibam aproveitar as oportunidades que lhe são dadas hoje: primeiro estudar para depois trabalhar, mas muitos não conseguem fazer o uso adequado de referidas oportunidades.
Talvez devessem abrir mão de satisfazerem prioritariamente seus desejos pessoais e devessem sim entender o trabalho como obrigação: de sustentá-los e sustentar suas famílias, quando for o caso.

Uma parte considerada importante é que esta geração tem boas relações interpessoais no trabalho facilitando assim a colaboração para o desenvolvimento do trabalho em equipe, como muito bem defende Irene Ferreira Azevedo.

O que não pode acontecer é a geração X tornar-se estanque, deve procurar realizar cursos e se aperfeiçoar para que possa integrar-se à geração Y, que não faz mais composições, mas redações, que não conta mais nos palitinhos, mas usa o raciocínio lógico, que não decora, mas interpreta..., óbvio que com algumas exceções.

Há respeito da geração Y sobre o conhecimento da geração X como a geração X também respeita a geração Baby Boomer, e se bem aproveitadas às diversidades a equipe usufrui de uma capacidade inimaginável de criatividade e flexibilidade para o desenvolvimento dos serviços.
Segundo Ghandi: “a regra de ouro da conduta é a tolerância mútua, porque nunca pensamos todos da mesma forma e sempre veremos só uma parte da verdade sob diferentes ângulos”.

Gerir as diversidades sabendo lidar com as diferenças das pessoas e torná-las um diferencial competitivo nas organizações é fundamental nas organizações modernas, pois as inovações serão muitas.
As diversidades são incontestáveis, mas também há aparente construtividade entre o encontro de gerações e a troca de idéias e informações é indiscutível para o nosso crescimento pessoal e profissional.

Por: Elizangela Jackowski Pelissaro

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