Na maioria mais empresas as pessoas celebram os aniversários, às vezes setorizado, algumas vezes com a participação de todos.
Isto demonstra sensibilidade.
Devemos ter como meta o respeito ao próximo e não fazer distinções entre as pessoas.
O
que difere é a hierarquia profissional e não às pessoas, que devem
permanecer as mesmas, seja o João ou a Maria, do Zelador ao Diretor. Bom
dia, boa tarde, boa noite, muito obrigado(a) são palavras que não
podemos tirar do nosso dia a dia.
Não ocupa mais que segundos do nosso tempo.
Independentemente
do lugar para onde vamos, do hospital ao clube, sempre deve haver o
cumprimento, mesmo que a pessoa que deveria ter nos cumprimentado não o
faça.
Sentimo-nos bem melhor e na maioria das vezes se consegue até um sorriso de quem estava cabisbaixo(a).
Na
trajetória profissional deve-se tratar a diversidade, sobretudo, como
questão cultural, porque incorrer, por descuido, no deslize de
tratamento desigual dispensado a colegas por opiniões divergentes da
nossa é mais comum do que podemos imaginar.
Principalmente
quando se procura resolver atrito de opiniões divergentes entre a
geração X e Y com o mesmo tratamento que era dispensado à geração X.
Por
exemplo, meus pais foram da geração Baby Boomer, eu da geração X e a
maioria dos colaboradores atuais da geração Y, ou seja, não adianta
proibir o uso do celular e sim, o seu uso indiscriminado (conversa
paralela ao serviço).
Os colegas devem estar cientes de que a utilização do celular no local de trabalho deve ser exclusiva para ligações de urgência.
Efetivamente as gerações X e Y são como “água e vinho”.
As
leis mudaram e muitos jovens ficam ociosos por mais tempo que o
necessário, então a solução é que realizem pequenos serviços em casa
para aprender o significado de trabalho desde cedo.
Aos
16 podem trabalhar em regime de experiência, mas o que vemos hoje são
filhos dependendo dos pais numa média bem maior do que antigamente,
antes praticamente ao final de seu curso de graduação a pessoa já tinha
estabilidade profissional e financeira.
Com
o excesso de mão-de-obra e a concorrência da atualidade, os filhos
estão sob a dependência financeira dos pais até conseguirem um emprego
que os faça tornarem-se independentes, entre os 25/30 anos, quando não
mais.
Como bem ponderou o saudoso Tancredo Neves “não são os homens, mas as idéias que brigam”.
Não
é querer que os jovens passem pelo que nós passamos e sim que saibam
aproveitar as oportunidades que lhe são dadas hoje: primeiro estudar
para depois trabalhar, mas muitos não conseguem fazer o uso adequado de
referidas oportunidades.
Talvez
devessem abrir mão de satisfazerem prioritariamente seus desejos
pessoais e devessem sim entender o trabalho como obrigação: de
sustentá-los e sustentar suas famílias, quando for o caso.
Uma
parte considerada importante é que esta geração tem boas relações
interpessoais no trabalho facilitando assim a colaboração para o
desenvolvimento do trabalho em equipe, como muito bem defende Irene
Ferreira Azevedo.
O
que não pode acontecer é a geração X tornar-se estanque, deve procurar
realizar cursos e se aperfeiçoar para que possa integrar-se à geração Y,
que não faz mais composições, mas redações, que não conta mais nos
palitinhos, mas usa o raciocínio lógico, que não decora, mas
interpreta..., óbvio que com algumas exceções.
Há
respeito da geração Y sobre o conhecimento da geração X como a geração X
também respeita a geração Baby Boomer, e se bem aproveitadas às
diversidades a equipe usufrui de uma capacidade inimaginável de
criatividade e flexibilidade para o desenvolvimento dos serviços.
Segundo
Ghandi: “a regra de ouro da conduta é a tolerância mútua, porque nunca
pensamos todos da mesma forma e sempre veremos só uma parte da verdade
sob diferentes ângulos”.
Gerir
as diversidades sabendo lidar com as diferenças das pessoas e torná-las
um diferencial competitivo nas organizações é fundamental nas
organizações modernas, pois as inovações serão muitas.
As
diversidades são incontestáveis, mas também há aparente construtividade
entre o encontro de gerações e a troca de idéias e informações é
indiscutível para o nosso crescimento pessoal e profissional.
Por: Elizangela Jackowski Pelissaro
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