Trecho do Artigo:
[...] Freire defende não apenas o respeito pelos conhecimentos com que os educandos chegam à escola, mas também, utilizar e discutir com os alunos a razão, a importância desses conhecimentos correlacionados aos conteúdos de ensino.
É inegável que, são múltiplas as formas de aquisição de conhecimentos e, sendo o ambiente escolar, um local tão rico em diversidade cultural e humana, é extremamente vantajoso utilizar saberes prévios que os educandos possuem para melhor trabalhar com eles, questões e conteúdos metodológicos do ensino.
E ainda, respeitando os saberes do educando, o professor torna-se mais íntimo com seus alunos na sua classe, podendo então associar os conhecimentos do cotidiano dos educandos com aquele obrigatórios do ensino.
Assim, esses itens demarcam situações propicias do ambiente escolar, as quais serão evidenciadas, de algum modo por todos os profissionais da área educacional. Freire nos propicia entender melhor os aspectos que delimitam a atividade docente, enfocando nesse processo, a autonomia dos educandos.
Muito mais do que apresentar conhecimentos e, a partir destes refletir sobre a educação e seus sujeitos, “Pedagogia da Autonomia” esclarece situações corriqueiras da atividade educacional tanto do professor quanto dos alunos, caracterizando que, além de respeito, alegria, esperança e tantas outras condições que norteiam a atividade docente, a autonomia corresponde à condição pela qual é possível alcançar os melhores resultados.
Isso tudo, associado ao bom relacionamento entre professores/alunos e sujeitos integrantes do processo pedagógico. Somente com afinco, afeto, respeito e criatividade, é possível realizar satisfatoriamente a prática pedagógica em sala de aula.
Por: Elizabete Jackowski Moresco
Artigo Completo:
artigocientifico.com.br/pesquisadores/?mnu... Acesso: 23/05/2011.
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