quarta-feira, 9 de outubro de 2013
DERRIDA E A DESCONSTRUÇÃO DA EDUCAÇÃO
Considero que para Derrida a desconstrução tem como ponto de partida a linguagem, sendo que a hermenêutica procura a unidade de sentido, pois o diálogo deixa o ser da linguagem se manifestar no encontro com o outro. A desconstrução enfatiza a indecibilidade do sentido, questionando o próprio sentido. Para ele enquanto não se desconstruir, aquilo que é importante não é visto.
O termo “différance” merece realmente uma maior atenção, pois toda vez que se diz algo, não se domina completamente a linguagem, essa sempre diz mais, por isso esse caráter da “différance” é o excesso, nunca pode ser suprido ou abarcado, a linguagem é algo bastante dinâmico.
Pensar a educação no ponto de vista de Derrida é desafiar seu embasamento imposto pela racionalidade, implicando em desconstruir a própria noção de educação, enquanto área de conhecimento cuja base é racional, essa desconstrução se torna possível no acolhimento da alteridade, pois a EDUCAÇÃO não pode ser analisada como uma presença plena, mais sim uma tarefa infinita.
Cf:
WU, Roberto – Filosofia da Educação - Florianópolis: Filosofia / EAD/2011.
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