quarta-feira, 16 de outubro de 2013

23 DE OUTUBRO: DIA DO AVIADOR - SEMANA DA ASA: 19 A 26 DE OUTUBRO



HOMENAGEM A SANTOS DUMONT

(O Pai da Aviação)
*João Ayres = MG = 20/07/1873 +23/07/1932
(19/10/1901) = Primeiro voo do balão dirigível
(23/10/1906) = Primeiro voo do aeroplano


No Dia do Aviador cultiva-se a memória de uma das mais valiosas figuras históricas - Alberto Santos Dumont, um brasileiro reconhecido e condecorado em vários países.
Este gênio criativo nasceu em 20 de julho de 1873, em Palmira, hoje chamada Santos Dumont, em Minas Gerais.
Ele viu pela primeira vez um balão aerostático numa feira, na cidade de São Paulo, em 1888.
Ali mesmo sentiu a sensação de subir com um balão às alturas, que somente aos pássaros era possível.

Santos Dumont lembraria com saudosismo os tempos passados na fazenda paterna, onde desfrutava da mais ampla liberdade:
"Vivi ali uma vida livre, indispensável para formar o temperamento e o gosto pela aventura.
Desde a infância eu tinha uma grande queda por coisas mecânicas e, como todos os que possuem ou pensam possuir uma vocação, eu cultivava a minha com cuidado e paixão.

Eu sempre brincava de imaginar e construir pequenos engenhos mecânicos, que me distraíam e me valiam grande consideração na família.
Minha maior alegria era me ocupar das instalações mecânicas de meu pai.
Esse era o meu departamento, o que me deixava muito orgulhoso."

Em 23 de outubro de 1906, no campo de Bagatelle, na cidade de Paris, o Oiseau de Proie (Ave de Rapina) II, pilotado pelo inventor brasileiro Alberto Santos Dumont, decolou usando seus próprios meios e sem auxílio de dispositivos de lançamento, percorrendo 60 metros em sete segundos, a uma altura de aproximadamente 2 metros, perante mais de mil espectadores.

Estava presente a Comissão Oficial do Aeroclube da França, entidade reconhecida internacionalmente e autorizada a homologar qualquer evento marcante, tanto no campo dos aeróstatos como no dos "mais pesado que o ar".

Em linda fazenda, no estado de Minas Gerais,
Dona Francisca deu à luz a um menino predestinado de nome Alberto.

O menino viveria sonhos fenomenais.
Em estudos e brincadeiras, seria um garoto diferenciado.
Alberto adorava mecânica e observar o voo das aves.
Púbere, estudou no Rio de Janeiro como sempre o quis.

Especializando-se em ciências, divertia-se com os entraves.
 
Depois, Alberto foi estudar aeronáutica na França;

Paris.
Nessa época, os balões ficavam à deriva dos ventos.
Presos a uma corda eram sustentados por pessoas em terra.
Alberto montou oficina e, ali, dedicava o seu tempo.

O balão dirigível para Alberto, seria realidade e não quimera.
 
Em Paris, Alberto inventou o primeiro balão dirigível.
Nos voos, desfraldava a Bandeira brasileira para comemorar.
Com afã, Alberto pesquisa e busca outro invento a alto nível.

Nos sonhos, queria e agora quer aparelho mais pesado que o ar!
 
Na oficina, Alberto faz e orienta os operários como um mestre.
Constrói o "14 Bis", prende-o ao balão e sobe aos céus às experiências.

Pronto, o "14-Bis" percorre sessenta metros; estava realizado o teste!
Alberto marca o dia do primeiro voo e avisa a todos com antecedência.
 
O Clube dos Aeronautas iria ver um dos maiores inventos da ciência...
O "14 Bis" voou trezentos metros, perante uma multidão embasbacada.
Ali, em Bagatelle, Paris, o primeiro voo da história sem qualquer dúvida.

Nuvens, dentro do céu infinito, avistam o "14 Bis" e abrem-se à aviação.

Alberto Santos Dumont acreditou e fez. Fez o que muita gente duvidava!

Semana da Asa

Astronauta de Mármore - Concerto da Banda Sinfônica da Base Aérea de Brasília

Fonte: www.aero.jor.br;
http//www.velhosamigos.com.br;
http://www.fab.mil.br

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