O Brasil enfrenta preconceitos com essa modalidade de ensino justamente por falta de conhecimento das pessoas, falta de qualidade dos conteúdos programáticos em algumas instituições, desvalorização dos certificados e evasão - Ao entrar nos cursos as pessoas pensam que é bem fácil, desconhecem a existência das aulas presenciais e muitas vezes acreditam não ser necessário estudar e assim desanimam, pois esquecem que toda boa formação exige dedicação. Importante ainda salientar que o fundamental é aprender, não sendo necessário impor um padrão único de aprendizagem.
Necessário, sobretudo é garantir um padrão de qualidade nos processos de EaD e coibir a precarização vista em alguns modelos de oferta. Devendo-se também ter cuidado quanto à oferta indiscriminada e sem garantias das condições básicas para o desenvolvimento de cursos com qualidade, garantindo assim ao educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Nesse contexto observa-se que os processos de educação estão cada vez mais participativos, abertos e interativos, potencializando uma melhor relação entre os envolvidos no ensino-aprendizagem. Há cada vez mais integração entre a aprendizagem e a vida cotidiana, entre a sociedade e a escola.
A educação a distância no Brasil, que hoje enfatiza programas destinados a jovens, adultos e a formação de professores, completou 100 anos em 2005, foi normatizada pela LDB da Educação Nacional (dezembro de 1996) em fevereiro de 1998, autorizada pela lei 9394/96 LDB e regulamentada pelo decreto 5622. Convém destacar que nesse decreto é colocada a obrigatoriedade e prevalência das avaliações presenciais sobre outras formas de avaliação.
De acordo com a legislação vigente é garantido ao Ensino a Distância os mesmo direitos e prerrogativas de outras modalidades da educação, inclusive acesso a pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado), assegurando que os títulos obtidos não serão discriminados ou restringidos, desde que expedidos por instituições nos níveis e modalidades a que se dirijam os programas. Quando credenciado junto ao MEC garante-se a validade nacional do diploma e a equivalência com os cursos da modalidade presencial e o comprometimento institucional com a modalidade.
Tão logo as pessoas se conscientizem da importância da atitude pessoal em relação à aquisição de conhecimento aliada às diversas mídias (videoconferência, ambiente virtual, etc), perceberão que os alunos aprendem em diversos momentos e desta forma, a educação a distância terá uma maior procura e valorização.
Nesse cenário novas perceptivas da educação a distância vão surgir, vencendo as barreiras, obstáculos e principalmente os preconceitos. Ainda há um longo caminho a percorrer, apesar de algumas experiências bem sucedidas há também histórias com desacertos e fracassos.
A educação não se faz só com o conhecimento, mas com a convivência, com a troca de experiências, com a interação, a cooperação e a aprendizagem de valores essenciais para a vida.
O aluno em qualquer modalidade de ensino a qual integre necessita aprender, garantir o saber, relacionar o aprendizado a seu contexto social, ser ativo e participativo, e estando este aluno na modalidade de ensino a distância deve também demonstrar seu reconhecimento da importância da socialização do saber nos encontros presenciais e nos fóruns de discussão do ambiente virtual.
A Educação a Distância tem demonstrado seu papel de extrema importância nos programas destinados a jovens e adultos e na formação de professores, está cada vez mais se preocupando com a qualidade do ensino que oferece.
MEN9101-0109074 (20081) - Elizabete Moresco
Curso de Educação de Jovens e Adultos
http://www.cursos24horas.com.br/parceiro.asp?cod=promocao101700&url=cursos/educacao-jovens-e-adultos
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